Mas as bebidas alcoólicas também contam muito da história de uma nação. Desde que o mundo é mundo, o homem fabrica aditivos para deixá-lo, digamos assim, numa boa.
E neste post, vou mostrar para vocês quais são as bebidas nacionais de vários países ao redor do mundo. Então esqueça a desintoxicação e embarque comigo nessa viagem etílica!
Brasil – Cachaça
Essa nem precisa de muita explicação. A cachaça, conhecida também como “aguardente” e “pinga” é um destilado feito a partir do suco da cana, a garapa. A cachaça é uma bebida de grande importância cultural, social e econômica para o Brasil e está diretamente relacionada ao início da colonização do País e à atividade açucareira. No dia 13 de setembro se comemora o Dia Nacional da Cachaça.
Teor alcoólico: 48%
Rússia – Vodca
Qualquer bar do mundo serve vodca, mas ninguém bebe vodca como os russos. Na Rússia, de todas as bebidas alcoólicas consumidas no país, 89% é vodca. A vodca é um destilado obtido a partir de cevada, milho, trigo, centeio, ervas, figos ou batatas, dependendo da região onde é produzida. Segundo os russos, a vodca deve ser tomada como aperitivo em copos pequenos, de um só trago e muito gelada.
Teor alcoólico: 40%
Caribe – Rum
O rum é um destilado produzido também a partir da cana-de-açúcar. Mas diferentemente da cachaça, que é feita do caldo, o rum é produzido através da fermentação do melaço da cana.
É produzido em vários países da América Central, mas os caribenhos são os de melhor qualidade.
O rum é o principal ingrediente de muitos drinques famosos, como o daiquiri e a Cuba Libre. Na cultura popular é classicamente associado aos piratas, sendo retratado como a bebida predileta dos mesmos.
Teor Alcoólico: 40%
Escócia – Uísque
O uísque é uma bebida alcoólica destilada de grãos (cevada, trigo, malte, milho). É uma bebida rigorosamente regulamentada e possui denominações de origem, classe e tipos. É importante dizer que o uísque ganha 60% do seu sabor baseado no tipo de barril utilizado no seu envelhecimento.
Teor alcoólico: 42%
França – Champanhe
O Champanhe é um vinho branco espumante, produzido na região de Champagne, nordeste da França, através da fermentação da uva (uma espécie ou várias). O surgimento do Champanhe é atribuída aos monges Dom Pérignon e Dom Ruinart que ao produzirem vinhos brancos na região de Eperney, se esforçavam para domar a bebida que insitia em fermentar novamente nas garrafas, fazendo-as explodir. Um dos motivos que elevaram a fama deste vinho mundialmente foi o fato de que em Reims, cidade mais importante de Champagne, foram coroados quase todos os grandes reis da França. A coroação acontecia na catedral de Notre-Dame de Reims, construída em 1225 e nas comemorações era servido champanhe. Por este motivo, o champanhe ficou conhecido como o vinho dos reis.
Teor alcoólico: 11%
México – Tequila
O principal a se saber sobre a tequila é que ela é feita a partir de uma planta (não é um cacto, como muita gente acha) que cresce em solos vulcânicos da América Central, o Agave azul (espécie de babosa). Para a legislação mexicana, a tequila pode ter até 49% de fermentação de açúcar ou milho, mas as melhores são compostas 100% de agave envelhecido.
A tequila é uma bebida muito potente e de efeito rápido. A maioria das pessoas degusta a tequila em “shots” com sal e limão. Mas o modo correto de o fazer, segundo degustadores profissionais, é em um copo especial chamado "caballito", com 60 ml de volume, sem limão ou sal.
Teor alcoólico: 35%
Japão – Saquê
O Saquê, como várias outras coisas no Japão, é feito de arroz. Classificado na mesma categoria do vinho, o saquê é um fermentado natural e no Japão é sempre associado a comemorações e cerimônias de casamento. O saquê deve ser consumido na temperatura de 35º C, porque assim se percebe melhor o delicado sabor da bebida.
Quando aquecido a uma temperatura de até 45º C, o saquê é conhecido por kan e ele torna-se encorpado, adquirindo um sabor acentuado de melão.
Quando resfriado, o saquê é conhecido por higa e assume um sabor frutado. Tradicionalmente, o saquê deve ser servido acrescentando sal às bordas do copo (de louça ou de madeira).
Teor alcoólico: 16%
Chile e Peru– Pisco
O Pisco é uma aguardente de uva e é fabricada através da destilação do mosto das uvas (sumo). Existe até hoje uma discordância histórica entre o Peru e o Chile sobre a exclusividade de usar o nome Pisco. Enquanto o Peru defende que é uma denominação de origem (similar ao Champanhe, por exemplo), o Chile acredita que pisco é um nome genérico (como vinho ou uísque).
O Pisco Sour é um drink popular mundialmente que é feito de pisco, limão e clara de ovo.
Teor alcoólico: 40%
EUA – Bourbon
O Bourbon é um tipo de uísque americano, envelhecido em barril e feito principalmente de milho. O nome Bourbon se originou devido a uma associação histórica com uma área nos Estados Unidos conhecida como Old Bourbon, no estado de Kentucky. O Bourbon pode ser servido puro, diluído com água, com gelo ou em coquetéis como o Manhattan, o Old Fashioned, e o icônico Mint Julep. É também muito usado para cozinhar.
Teor alcoólico: 45%
Grécia – Ouzo
Ao sentir o aroma do Ouzo pela primeira vez, você vai imediatamente relacioná-lo com aquelas balinhas de anis chamadas de licorice. E você não estará errado, pois o Ouzo é uma bebida licorosa feita de anis. O Ouzo é transparente e incolor mas, ao se adicionar água, ele torna-se leitoso.
O Ouzo é muito similar a outras bebidas a base de anis feitas em outros países, como o Pernod francês, o Sambuca italiano, o Raki turco e o Arak árabe.
Teor alcoólico: 40%
Irlanda – Guinness
Conhecida por “The Black Stuff” (a coisa preta), a cerveja Guinness é uma cerveja do tipo “stout” e se originou em Dublin no século 18. Hoje em dia ela é vendida em 155 países ao redor do mundo, possuindo 80% de participação no mercado mundial de cerveja preta. Seu sabor forte de caramelo se deve ao uso de cevada não maltada e super torrada.
As vendas da Guinness crescem anualmente, principalmente depois que foi comprovado cientificamente que um copo dela por dia faz bem ao coração.
Teor alcoólico: 4,5%
Itália – Grappa
Espanha – Xerez
O Xerez é um vinho fortificado espanhol produzido a partir de uvas brancas. Ele é dito fortificado porque depois que a fermentação das uvas é completa, é adicionado o brandy, outro tipo de destilado de uvas.
O Xerez é tradicionalmente degustado em um pequeno copo em formato de tulipa chamado copita. Infelizmente, essa bebida é pouco apreciada em termos mundiais e é descrita por muitos especialistas em vinho como um “tesouro negligenciado”.
Teor alcoólico: 21%
Islândia – Brennivìn (“Black Death”)
O Brennivìn é uma aguardente de batatas aromatizada com sementes de alcarávia e é a bebida símbolo da Islândia. Ela também é conhecida como “Black Death”, ou seja, “Morte Negra” e eu tenho certeza que você faz uma ideia do porquê.
Ela é muito consumida na Islândia em épocas de inverno rigoroso mas, mesmo lá, quem faz uso sistemático dessa bebida tem reputação duvidosa e muitas vezes é taxado de alcoólatra.
Dizem que tem um gosto muito forte e que “queima” todo o sistema digestivo em um só trago.
Teor alcoólico: 40%
República Tcheca – Absinto
Naturalmente, deixei o melhor para o fim. Essa bebida alucinógena ficou famosa por ter sido a derrocada de vários artistas e intelectuais europeus da Belle Époque, tal como Toulouse Lautrec, Van Gogh e Oscar Wilde. O Absinto ou “Fada Verde” é feito da erva Artemisia absinthium e foi criada e utilizada primeiramente como remédio.
O Absinto foi banido da Europa em meados de 1900, devido a uma onda de violência e ao aumento de doenças mentais. Ele voltou a ser vendido alguns anos depois em versões mais “amenas” (sua versão original tinha 75% de teor alcoólico). Ele deve ser consumido colocando uma colher perfurada sustentando um torrão de açúcar sobre o copo, por onde passarão a bebida e a água gelada.
O Absinto foi trazido para o Brasil em 1999, porém teve de adaptar-se à lei brasileira, que permite teores alcoólicos máximos de 54°GL.
Teor alcoólico: 55%
Ufa! Conseguiu ler tudo?!
Então leia, porque é muito interessante e você nunca sabe quando vai precisar desse tipo de informação...
Ah, e se você acha que eu esqueci de alguma, é só me dizer nos comentários!
Salut!
Conhecida por “The Black Stuff” (a coisa preta), a cerveja Guinness é uma cerveja do tipo “stout” e se originou em Dublin no século 18. Hoje em dia ela é vendida em 155 países ao redor do mundo, possuindo 80% de participação no mercado mundial de cerveja preta. Seu sabor forte de caramelo se deve ao uso de cevada não maltada e super torrada.
As vendas da Guinness crescem anualmente, principalmente depois que foi comprovado cientificamente que um copo dela por dia faz bem ao coração.
Teor alcoólico: 4,5%
Itália – Grappa
A Grappa é outra aguardente de uva feita através da
fermentação do bagaço da uva, ou seja, é um subproduto da produção do vinho. Na
Itália, a Grappa é essencialmente servida como um aperitivo ou como drink digestivo
após a refeição. Ela também pode ser adicionada ao café expresso para a criação
de um drink chamado caffè corretto.
Teor
alcoólico: 38%
Espanha – Xerez
O Xerez é um vinho fortificado espanhol produzido a partir de uvas brancas. Ele é dito fortificado porque depois que a fermentação das uvas é completa, é adicionado o brandy, outro tipo de destilado de uvas.
O Xerez é tradicionalmente degustado em um pequeno copo em formato de tulipa chamado copita. Infelizmente, essa bebida é pouco apreciada em termos mundiais e é descrita por muitos especialistas em vinho como um “tesouro negligenciado”.
Teor alcoólico: 21%
Islândia – Brennivìn (“Black Death”)
O Brennivìn é uma aguardente de batatas aromatizada com sementes de alcarávia e é a bebida símbolo da Islândia. Ela também é conhecida como “Black Death”, ou seja, “Morte Negra” e eu tenho certeza que você faz uma ideia do porquê.
Ela é muito consumida na Islândia em épocas de inverno rigoroso mas, mesmo lá, quem faz uso sistemático dessa bebida tem reputação duvidosa e muitas vezes é taxado de alcoólatra.
Dizem que tem um gosto muito forte e que “queima” todo o sistema digestivo em um só trago.
Teor alcoólico: 40%
República Tcheca – Absinto
Naturalmente, deixei o melhor para o fim. Essa bebida alucinógena ficou famosa por ter sido a derrocada de vários artistas e intelectuais europeus da Belle Époque, tal como Toulouse Lautrec, Van Gogh e Oscar Wilde. O Absinto ou “Fada Verde” é feito da erva Artemisia absinthium e foi criada e utilizada primeiramente como remédio.
O Absinto foi banido da Europa em meados de 1900, devido a uma onda de violência e ao aumento de doenças mentais. Ele voltou a ser vendido alguns anos depois em versões mais “amenas” (sua versão original tinha 75% de teor alcoólico). Ele deve ser consumido colocando uma colher perfurada sustentando um torrão de açúcar sobre o copo, por onde passarão a bebida e a água gelada.
O Absinto foi trazido para o Brasil em 1999, porém teve de adaptar-se à lei brasileira, que permite teores alcoólicos máximos de 54°GL.
Teor alcoólico: 55%
Ufa! Conseguiu ler tudo?!
Então leia, porque é muito interessante e você nunca sabe quando vai precisar desse tipo de informação...
Ah, e se você acha que eu esqueci de alguma, é só me dizer nos comentários!
Salut!
Parabéns pela escolha dessa viagem! Muito bom conhecer os países pela pinga!! Adorei!
ResponderExcluirTrufa crocante
Que legal que vc gostou Trufa Crocante!
ResponderExcluirNão deixe nunca de visitar o blog!
Obrigada pelo elogio!
Abraço, Renata.
Que legal que vc gostou Trufa Crocante!
ResponderExcluirNão deixe nunca de visitar o blog!
Obrigada pelo elogio!
Abraço, Renata.
muito legal !....... e o Campari ? faltou...
ResponderExcluirmuito legal !....... e o Campari ? faltou...
ResponderExcluir